Congresso do CDS - O concerto

* Os políticos têm uma atracção imensa pelas câmaras de televisão. Que o diga Telmo Correia. O ex-adversário de Ribeiro e Castro repetiu na Batalha o que tinha feito, há um ano, em Lisboa. Depois de recusar falar para a Rádio, não se importou de esperar por um directo de Televisão para dizer o que queria...

* O que há de comum entre Telmo Correia e António Pires de Lima ? Depois de discursarem, gostam de perguntar aos jornalistas o que estes acharam sobre as suas performances...

* Pedro Mota Soares dispensou o palco do congresso mas trabalhou muito nos bastidores. O ex-secretário geral não quis perder o hábito de negociar os nomes para as listas...

* As reacções ao resultado da votação das moções foram inesperadas. O grupo de João Almeida, que perdera, festejava, junto das televisões, porque tinha conseguido mais do que esperava. Ribeiro e Castro, junto do palco, conversava com a sua direcção, com ar carregado e sério, demonstrando preocupação.

* Já as listas estavam afixadas na parede quando Pestana Bastos, da direcção de Ribeiro e Castro, apareceu a substituir a folha da comissão executiva da lista A. "Mas o que é que se passa ?" perguntava Luis Queiró, o presidente da mesa do congresso. "Há um engano", justificava Pestana Bastos. Um engano que ja tinha surpreendido os jornalistas. É que na vice-presidência constava o nome de Castro Coelho, quando na véspera era certa a sua saída. Afinal, era um engano. Devia lá estar o nome de Pedro Sampaio Nunes.