domingo, março 23, 2008

Páscoa

O borrego ao almoço cozinhado pela mãe deve ser a única coisa que vai sobrevivendo. A Páscoa, com o passar dos anos, tem-se recomposto. Confesso que, actualmente, estes dias não me dizem nada. Significam: escola paga fechada, sobrecarga dos avós, ovos gigantes para os miúdos e amêndoas de chocolate para nós. Tinha eu a idade deles e estava em Trás-os-Montes. Flores e verde à entrada de casa, mesa posta "para o senhor padre", um envelope e o toque do badalo a anunciar o cortejo quase a virar a esquina: "ele vem aí!". E já dentro o beijo na cruz - certamente, já saturada de saliva, que nojo.
A Páscoa foi tambem sinónimo de férias bestiais organizadas pela Associação de Estudantes de uma escola que já foi abaixo. Este ano representou horas extra em casa. E contas à vida para irmos antes do período mágico de maneira a pagar ainda época baixa...

0 Comentários:

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial